segunda-feira, 19 de julho de 2010

CRISTO-REI


O Santuário do Cristo Rei é um dos ex-libris de Lisboa. A ideia da sua construção surgiu em Setembro de 1934, depois do Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa visitar o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro. Quando chegou a Portugal teve a luminosa ideia de propor a erecção de Monumento semelhante em Lisboa. Foi no entanto a não participação de Portugal na II Guerra Mundial que precipitou a concretização da obra, na sequência de uma promessa, feita pelo episcopado, que se Portugal fosse poupado à hecatombe da guerra o monumento seria erigido No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de Monumento e a 17 de Maio de 1959, Lisboa e Almada, bem como os seus arredores até grandes distâncias contemplaram pela primeira vez a Imagem do Sagrado Coração de Jesus. O monumento foi inaugurado a 17 de Maio de 1959. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida. O monumento está a 113 metros acima do nível do mar e oferece uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa.
Retirado do site, ver AQUI
Na Wikipédia também fala da história Do Cristo-Rei, ver AQUI

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Elevador de Santa Justa

Existe uma ligação entre o Carmo e a Baixa que é feita através de um grande monumento fundamental da cidade, o irresistível Elevador de Santa Justa. No topo deparamo-nos com uma belíssima vista sobre a Baixa Pombalino. Deve descer ou subir por este elevador centenário, pois é o único elevador vertical que presta serviço público.
HISTÓRIA
A estrutura em estilo neogótico foi construída na viragem do século XIX para o XX pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, que também se responsabilizou por numerosos outros projectos similares[1]. Não está provada a ligação deste engenheiro ao famoso Gustave Eiffel. O que se sabe é que o engenheiro Raul Mesnier e o arquitecto francês Louis Reynaud aplicaram nestes elevadores algumas das técnicas e materiais já utilizados em França.
As obras do Elevador de Santa Justa ter-se-ão iniciado em 1898 e a sua inauguração deu-se a 10 de Julho de 1902 tendo, na altura, sido apelidado de Ascensor Ouro-Carmo. Nos primeiros anos do seu funcionamento era movido a vapor, passando a 6 de Novembro de 1907 a ser accionado por energia eléctrica. A diferença de nível entre o piso da estação inferior (Rua de Santa Justa, na Baixa) e o da superior (Rua do Carmo) é de trinta metros.
Para a época (final do século XIX) foi considerada uma obra arrojada, atendendo ao desnível vencido, materiais utilizados e viadutos construídos, que possibilitaram os acessos à estação superior do Carmo. Hoje é uma das edificações mais visitadas em Lisboa não apenas por portugueses mas, fundamentalmente, por turistas estrangeiros que procuram recordar ambientes passados (madeiras e latão) e processos mecânicos de transporte. As vistas do piso superior sobre a cidade de Lisboa são deveras impressionantes.
O dramático incêndio que destruiu alguns dos edifícios da zona comercial do Chiado em 1988 não afectou este elevador.

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Igreja e o Mosteiro de S.Vincente de Fora



Perto do Castelo, na Graça, encontra-se a Igreja e Mosteiro de S.Vicente de Fora, um dos mais imponentes e notáveis monumentos religiosos da cidade. Construído logo a seguir à conquista da cidade aos mouros, foi o resultado de um voto do rei D.Afonso Henriques a S.Vicente durante o cerco à cidade em 1143.

História

Remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D. Afonso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma igreja fora das muralhas da cidade.
Concluída em 1627, a sua traça é de autoria do arquiteto Filippo Terzi.
A 4 de Dezembro de 1720, João Frederico Ludovice foi nomeado como "Mestre Arquitecto das Obras do Real Mosteiro de São Vicente de Fora", sucedendo ao arquitecto Luís Nunes Tinoco:
"...D. João por graça de Deus, ...faço saber aos que esta minha carta virem que Eu Hey por bem fazer mercê a João Frederico Ludovice da propriedade do offício de Mestre Architecto das Obras do Real Mosteiro de São Vicente de Fora para o servir assi e da maneira que o servirão seus antecessores..." (ANTT)
É de autoria deste profissional o imponente altar barroco, encomendado por João V de Portugal, que ocupa o centro da Capela-mor. Colocado sob o baldaquino, assenta em quatro potentes colunas. Sobre altos plintos destacam-se oito imagens monumentais, de madeira pintada de branco, ao gosto italianizante da Escola de Mafra Ludoviciana, representando São Vicente de Fora e São Sebastião, tendo sido executadas por Manuel Vieira, a quem se devem ainda as belas esculturas de anjos, colocadas sobre as portas de acesso ao côro dos cónegos.
Desde o início de Agosto de 2008 a igreja encontra-se fechada ao público por falta de condições de segurança, devido a consideráveis quedas de estuque e argamassa no seu interior, alguns pesando mais de um quilograma, a cair de uma altura de cerca de vinte metros[1].

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Casa dos Bicos


A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque localiza-se em Lisboa. A casa foi construída em 1523, a mando de D. Brás de Albuquerque, filho natural legitimado do segundo governador da Índia portuguesa, Afonso de Albuquerque, sendo destinada a habitação.
É situada a oriente do Terreiro do Paço, perto de onde ficavam a Alfândega, o Tribunal das Sete Casas e a Ribeira Velha (mercado de peixe e de produtos hortícolas, com inúmeras lojas de comidas e vinhos).
Sua fachada está revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante, os "bicos", sendo um exemplo único de arquitectura civil residencial no contexto arquitectónico lisboeta. Os "bicos" demonstram uma clara influência renascentista italiana. Na verdade, o proprietário da Casa dos Bicos mandou-a construir após uma viagem sua a Itália, onde terá visto pela primeira vez o Palácio dos Diamantes ("dei diamanti") de Ferrara e o Palácio Bevilacqua, em Bolonha. No entanto, sendo naturalmente menor que este palácios, a distribuição irregular das janelas e das portas, todas de dimensões e formatos distintos, conferem-lhe um certo encanto, reforçado pelo traçado das janelas dos andares superiores, livremente inspiradas nos arcos trilobados da época.
Na sua planta inicial tinha duas fachadas de pedras cortadas em pirâmide e colocadas de forma desencontrada, onde sobressaltavam dois portais manuelinos, o central e o da extremidade oriental, e ainda dois andares nobres. A fachada menos importante, encontrava-se virada ao rio.
Com o terramoto de 1755 tudo isto se destruiu e desapareceram estes dois últimos andares. A família Albuquerque vendeu-a em 1973, tendo até então sido utilizada como armazém e como sede de comércio de bacalhau.
Em 1983, por iniciativa do comissariado da XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura, foi reconstruída e foi reposta a sua volumetria inicial (foram acrescentados os dois andares que haviam desaparecido na tragédia), tendo servido como local de exposições. Na Casa dos Bicos funcionam hoje serviços da Câmara Municipal de Lisboa e, no futuro, a Fundação José Saramago, acolhendo a biblioteca do escritor prémio Nobel da Literatura
A pesquisa foi retirada da Wikipédia, podem confirmar AQUI